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Selic deve fechar 2024 a 10,50%, diz analista; fim do ciclo de corte?

Para Larissa Quaresma, da Empiricus, Selic deve fechar o ano no patamar atual, de 10,50%; acesse carteira da analista (Imagem: Canva)

O clima azedou na Bolsa de Valores na última semana. O Ibovespa atingiu seis pregões seguidos em queda, na sexta-feira (24), fechando a 124.305 pontos – baixa de 0,34% no dia.

Alguns fatores influenciaram esse desempenho negativo das ações. Não Estados Unidosa ata da última reunião realizada pelo Fed mostrou que “a desinflação provavelmente levará mais tempo do que se pensava anteriormente”. Ou seja, as taxas de juros não vão começar a cair tão cedo por lá.

Não Brasil, inflação e setor fiscal preocupam os investidores. Boa parte do mercado estima que a inflação fechará 2024 acima do que era esperado. Nesta segunda (27), o boletim Focus revisou para cima a projeção do IPCA para este ano – de 3,80% para 3,86% – e para o ano que vem – de 3,74% para 3,75%.

Em evento realizado na sexta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netoafirmou que as enchentes do Rio Grande do Sul podem ser um dos motivos para essa piora no cenário fiscal e, também, da inflação.

E a Selic, como fica?

Tudo isso tem colaborado para que o “sonho” da Selic de um dígito, ainda em 2024, possa ir por “água abaixo”. O próprio Focus aumentou a meta de 9,75% para 10% ao ano na última semana.

Mas para a analista de ações Larissa Quaresma, as expectativas para as taxas de juros são ainda mais duras.

Em relatório divulgado quinta (23), a analista que atua pela Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactualafirma que a Selic deve fechar 2024 no mesmo patamar atual, a 10,50% ao ano.

“Ao que tudo indica, o ciclo de corte da Selic está nos finalmentes, pelo menos até que o Fed comece a cortar [os juros]”diz.

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Selic a 10,50% em 2024? Nem tudo está perdido para a bolsa brasileira

Apesar da expectativa mais pessimista que a da média do mercado, para a Selic, a analista não acredita que esse seja um cenário totalmente desfavorável para as ações de empresas brasileiras. Em outras palavras, nem tudo está perdido.

No mesmo relatório, Quaresma afirma que um cenário de juro estável no Brasil e prestes a cair nos Estados Unidos ainda é benéfico para os papéis. “Decerto, não é explosivo, mas ainda assim, positivo.”

Ela ainda vai além e diz que, mesmo que os juros permaneçam estáveis nos EUA, isso também não seria ruim.

“O juro estável mantém controlada a taxa de desconto do fluxo de caixa das empresas, permitindo que o mercado comece a acompanhar mais a evolução dos lucros – e menos o macro. Tivemos uma amostra disso ao longo deste mês, com os balanços mostrando crescimento de lucro na maioria das nossas empresas.”

Frente às expectativas de uma Selic encerrando 2024 a 10,50% ao ano, a analista Larissa Quaresma recomenda que, de forma geral, o investidor mantenha sua alocação estrutural em açõesde forma compatível com a sua tolerância ao risco.

Ela ressalta que esse cenário deve tornar ainda mais rigorosa a escolha de ações para compor o portfólio.

Em resumo, a carteira de ações ideal para agora, segundo Quaresma, reúne empresas:

  • Em bom momento operacional;
  • Que seguem crescendo mesmo em meio ao cenário adverso;
  • Com boa rentabilidade;
  • E com balanços saudáveis.

Tudo isso ajuda o investidor a ter um portfólio capaz de atravessar o momento de juros a dois dígitos – que pode se estender por mais tempo que o previsto anteriormente –, potencializando os lucros a serem buscados na Bolsa brasileira.

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Para a analista, existem 10 ações de qualidade que reúnem todas as características citadas acima. Portanto, são as melhores alternativas de investimento agora, na opinião de Quaresma.

Uma delas é a ação do Itaú (ITUB4)o maior banco privado da América Latina, com R$ 1 trilhão em volume de empréstimos. Existem alguns pontos que sustentam essa recomendação, como:

  • A capacidade da companhia de antecipar ciclos de créditoaumentando ou diminuindo o risco da carteira conforme o cenário previsto. Segundo a analista, essa é uma habilidade que ajudou o banco a atravessar períodos de inadimplência no Brasil e manter o índice de calote abaixo dos concorrentes;
  • A agenda de eficiênciaque busca crescimento com despesas controladas e ajuda a manter uma boa rentabilidade;
  • E os dividendosjá que o ciclo intenso de investimentos em tecnologia e produtos chegou ao fim e, agora, o Itaú aumentou a proporção de lucro que distribui aos acionistas.

Existem, ainda, outros motivos que levam a analista a recomendar a compra da ação ITUB4. Você pode ler a tese completa de investimento e conferir o peso dela na carteira recomendada acessando este relatório gratuito.

Selic a 10,50%? Conheça as 10 ações que a analista indica comprar agora

Além de Itaú (ITUB4), a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma ainda reúne outras nove ações listadas na B3. No total, são 10 ações brasileiras que têm o potencial de proteger o patrimônio investido e, ao mesmo tempo, gerar ganho de capital.

Essa é uma carteira gratuitaatualizada todos os meses e que pode ser acessada por qualquer pessoa – sem precisar pagar nada nem abrir conta em corretora. Basta você clicar aquideixar o seu e-mail e, em alguns minutos, o relatório com 10 ações recomendadas estará disponível no seu celular ou computador.

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Você não precisa se comprometer com nada para conferir as recomendações. Por isso, indico que dê uma olhada nos tickers, no peso de cada um deles na carteira e nas teses completas de investimento. Depois você pode decidir quais realmente valem a pena para a sua carteira agora:

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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