Sabia que é possível investir em ETFs de FIIs na bolsa brasileira?

Os ETFs de FIIs são fundos de índices atrelados a indicadores de fundos imobiliários. Isso quer dizer que são fundos listados em bolsa, que têm em suas carteiras cotas de outros fundos, que por sua vez investem em ativos atrelados ao setor imobiliário.

Assim, uma vez escolhido o índice de referência no setor, o gestor do ETF irá selecionar os mesmos ativos para compor sua carteira de investimentos, ou seja, irá comprar cotas dos mesmos fundos imobiliários que formam aquele indicador.

Quais são os ETFs de FIIs disponíveis no mercado

Atualmente, existem três ETFs ligados a índices de fundos de investimento imobiliário disponíveis na bolsa de valores brasileira .

TENDÊNCIA ETF IFIX-L (XFIX11)
O ativo que abriu as portas do modelo foi o Trend ETF IFIX (XFIX11), da XP Asset, criado em novembro de 2020. Ele busca acompanhar a variação do índice IFIX L B3, indicador de retorno total que acompanha o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários mais líquidos negociados nos mercados de bolsa e balcão organizado da B3.

Esse ETF de FII conta com volume diário (média diária dos últimos 6 meses) de negociação de R$ 118.600,50 e tem R$ 28.729.600 de patrimônio sob gestão.

Investo MSCI US Imóveis (ALUG11)
O Investo MSCI US Real Estate (ALUG11), da Investo, é um dos ETFs de FIIs que são ligados a índices de REITs. O ativo é atrelado à variação do índice MSCI US IMI Real Estate 25/50 Index, que por sua vez busca acompanhar o desempenho de empresas de alta, média e baixa capitalização do setor imobiliário Americano.

O ALUG11 tem volume diário, na média diária dos últimos 6 meses, de R$ 171.402,61, e R$ 19.132.403 de patrimônio sob gestão.

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Tendência ETF FTSE US REITS (URET11)
Outro ETF, o Trend ETF FTSE US REITS (URET11), da XP Asset, veio fazer companhia ao ALUG11 entre os fundos que acompanham índices de REITs. Ele, por sua vez, é ligado à variação do índice FTSE Nareit Equity REITS, que mede o desempenho dos fundos de investimento imobiliário de ações listados nos EUA, excluindo REITs de infraestrutura, hipotecas e de madeira. O URET11 tem R$ 12.725.500 de patrimônio sob gestão.

ETFs sobre FIIs pagando dividendos?

Apesar de ser um grande chamariz ao público investidor, os dividendos pagos pelos FIIs não são repassados ao investidor pelos ETFs da categoria. De acordo com Marcos Milan, professor da FIA Business School, todos os dividendos são revertidos para a própria carteira do fundo e reinvestidos de forma automática.

Como investir?

Para investir em ETFs é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores de sua preferência. Com a conta aberta, basta acessar as plataformas de investimentos disponíveis pela instituição para os clientes e negociar as cotas na bolsa.

Se quiser conhecer todos os ETFs em negociação na bolsa e avaliar seu desempenho, a dica é acessar a aba de ETFs do Bora Investir. Ali é possível ver a lista completa e escolher por tipo de ativo – ações, renda fixa, criptomoedas, metais ou setor imobiliário etc –, entender a qual índice esses ETFs estão atrelados e avaliar o desempenho deles no último ano, mês e dia.

É importante lembrar que rentabilidade passada não significa rentabilidade futura e vale estudar as tendências para os tipos de ativo que compõem o ETF escolhido.

Custos e tributação de ETFs de FIIs

Os custos de ETFs de FIIs são os mesmos relacionados aos seus pares ou até mesmo ao universo de ações. Por isso, para comprar e vender esses ativos da B3, existem as taxas de corretagem, custódia e administração.

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No caso da tributação, o investidor precisa ficar atento, pois a alíquota de Imposto de Renda (IR) é diferente em razão das características dos produtos existentes hoje no país.

Os ETFs de FIIs ligados a índices brasileiros de fundos imobiliários seguem a mesma regra dos fundos do setor listados na B3. Ou seja, se houver ganho de capital no resgate dos recursos, a tributação será de 20%.

Já nos ETFs atrelados a indicadores de REITs, os fundos imobiliários dos EUA, o lucro obtido com a negociação das cotas está sujeito a um imposto de 15%.

Outro ponto relevante é que, em qualquer dos casos, o recolhimento do IR é de responsabilidade do próprio investidor, assim como no procedimento de FIIs.

Se houver ganho líquido nas transações, o investidor – ou uma empresa ou profissional contratado para isso – terá que fazer as contas do resultado mensal, gerar uma Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e efetuar o pagamento, até o último dia útil do mês seguinte ao dos resultados.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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