fundo mostrou resiliência com juros alto, diz analista

O Fundo SNME11 anunciou que continuará distribuindo R$ 0,11 por cota, mantendo o mesmo valor do mês anterior. Com um lucro acumulado de meio centavo, o fundo alcançou um dividend yield anualizado de 14,5% e um yield da carteira de CRIs de 16,44%.

A Suno Asset, gestora do fundo, revelou planos para novas aquisições nos próximos meses. “A cota do fundo está muito próxima do valor patrimonial,” diz Guilherme Almeida, analista da Suno Asset, durante uma transmissão ao vivo no YouTube.

Nos últimos meses, o fundo enfrentou desafios devido à concretização de riscos já previstos, como a desaceleração nos cortes de juros pelo Banco Central e o aumento do risco fiscal.

“A taxa de juros nos Estados Unidos tem um efeito indireto sobre o fluxo de capital no Brasil, impactando negativamente a precificação dos ativos de renda variável,” explica Almeida. “Com a expectativa de juros mais altos, investidores tendem a buscar títulos de renda fixa, o que pressiona os fundos imobiliários listados.”

Apesar disso, o fundo mostrou resiliência em meio ao cenário pessimista. “O fundo foi desenhado para proteger o investidor em momentos adversos, investindo em diferentes classes de ativos,” comenta Almeida.

Com uma carteira majoritariamente alocada em crédito imobiliário (cerca de 80%), o fundo conseguiu apresentar um desempenho notável, atingindo um resultado de quase 170% do IFIX desde seu início. Em maio, o fundo registrou um retorno de 1,22% e um alfa de 1,42% sobre o benchmark oficial, o IPCA mais o Yield do IMAB.

“O desempenho foi impulsionado principalmente pela carteira de CRIs, mas já há uma participação crescente dos rendimentos de fundos imobiliários e ações,” destaca Almeida.

A carteira do Suno Multistratégiapredominantemente indexada ao IPCA, teve bons resultados em março devido à inflação. “O fundo está atento a grandes oportunidades de aquisição de ativos a preços descontados. Talvez aceleremos a alocação gradual nos próximos meses, aproveitando as boas oportunidades de mercado,” afirma Almeida.

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Com caixa disponível, o analista vê o SNME11 bem posicionado para se beneficiar de aquisições atrativas, potencializando o crescimento na classe de ativos.

Último dados do relatório do SNME11

Ó FIISNME11 continuou sua estratégia de transição de carteira, iniciando posições em ações do setor imobiliário. O fundo encerrou o mês com 76% do seu patrimônio líquido alocado em CRIs e registrou um lucro líquido de R$ 795 mil.

Em maio, o Fundo apresentou um resultado distribuível de R$0,1073 por cota e provisionou R$0,11 por cota, distribuídos em 25/06/2024, com uma reserva acumulada de aproximadamente R$0,005 por cota ao final do mês. Esse provisionamento representou um rendimento de 1,13% no mês, considerando a cota de fechamento de 31/05/2024, e o dividend yield anualizado foi de 14,55%.

O desempenho do mês foi impulsionado principalmente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com um aumento nas receitas dos rendimentos dos Fundos Imobiliários investidos, de aproximadamente R$56 mil para R$105 mil.

“Esse crescimento reflete a contínua transição gradual da equipe de gestão em direção à alocação alvo entre as diferentes classes de ativos da carteira”, afirmou a gestão do SNME11.

O fundo não realizou ganhos de capital relevantes no mês, e as despesas permaneceram alinhadas com os meses anteriores. No mercado secundário, a cota do SNME11 em maio teve variação negativa de 0,10%, resultando em um retorno total de 1,24% considerando a distribuição de R$0,11 no mês (referente ao mês de abril), e um volume diário médio de negociação de R$82 mil.

O fundo encerrou o mês com um preço de fechamento de R$9,66 por cota. Além disso, houve uma valorização marginal no IFIX, de 0,02%, com o índice permanecendo lateralizado ao longo do período, enquanto o SNME11 teve um retorno total de 1,22% no período.

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Veja a Live do SNME11

Criado de forma inédita pela Suno Asset, o FII SNME11 é um fundo de multiestratégia que tem o objetivo de investir de modo amplo no mercado imobiliário local. Com diferentes classes de produtos, busca surfar os diferentes ciclos de mercado através de uma alocação dinâmica e arrojada.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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