como funciona e como usar os indicadores? — TradingView News

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O mercado de renda variável disponibiliza ferramentas para facilitar o processo de investir e a análise fundamentalista é uma delas. A técnica auxilia na determinação do valor intrínseco de uma ação e compara ela com o preço atual. Se esse valor supera o preço de mercado, ela é uma boa opção de compra.

O processo analisa a demonstração financeira, avaliação do gerenciamento e o setor macroeconômico da empresa. Entre os indicadores mais utilizados, destacam-se:

  • Índice Preço/Lucro (P/L): Divide o preço atual da ação pelo lucro por ação (EPS) da empresa. Ajuda os investidores a entenderem quanto eles vão pagar por cada unidade de lucro gerada por ela.

  • Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE): O ROE mede a eficiência com que um negócio usa o dinheiro dos acionistas para gerar lucros. Um ROE alto geralmente indica uma gestão eficiente.

  • Índice Dívida/Capital: Este indicador mede a alavancagem financeira. Uma alta relação dívida/capital pode indicar um maior risco financeiro.

  • Índice Preço/Vendas (PSR): O PSR é um indicador que compara o preço da ação com a receita por ação. Um PSR baixo pode indicar que a ação está subvalorizada.

Existem outras estratégias de investimento, dentre elas, a análise técnica. Ambas têm seus próprios méritos e benefícios e investidores podem preferir uma à outra, enquanto muitos optam por utilizar uma combinação das técnicas para embasar suas decisões de investimento e aproveitar os pontos fortes das duas abordagens.

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Ferramentas e recursos da análise fundamentalista de ações

Para a realização eficaz da análise técnicamuitos recursos são utilizados, como relatórios financeiros detalhados da empresa, sites de notícias financeiras com informações atualizadas sobre as últimas tendências do setor e bancos de dados financeiros com dados históricos úteis.

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Além disso, existem softwares específicos para automatização dos processos envolvidos, que servem para driblar o tempo gasto na interpretação de grandes volumes de dados, o que Fábio Murad, sócio-diretor da Ipê Investimentosconsidera um dos principais desafios do uso da análise fundamentalista.

Segundo ele, “esses softwares facilitam a tarefa do investidor, mas também tornam o processo mais sofisticado e responsável. Com isso, os investidores baseiam suas decisões em dados concretos e precisos, minimizando especulações e riscos”.

Desafios e críticas

Um dos principais desafios enfrentados ao aplicar a técnica é que ela pode ser um processo demorado. A análise fundamentalista baseia-se na premissa de que os mercados financeiros são eficientes, ou seja, que todas as informações relevantes já estão refletidas nos preços dos ativos.

No entanto, nem sempre essa ideia se mantém verdadeira e levanta questões sobre a eficácia do processo em certas condições.

Tendências para o futuro

Para os próximos anos, espera-se que a tecnologia transforme de vez a análise fundamentalista de ações, com um aumento no uso de inteligência artificial e machine learningo processo será mais rápidos e precisos.

O crescente interesse dos investidores por questões ambientais, sociais e de governança (ESG) remodelou a análise fundamentalista. A sustentabilidade se tornou um aspecto fundamental na escolha de investimentos, o que provavelmente levará a uma maior integração desses fatores nas avaliações de ações.

Os analistas agora precisam considerar não apenas as métricas financeiras tradicionaismas também como as empresas se comportam em relação à sustentabilidade.

“Essas tendências expandiram a avaliação para além das tradicionais métricas financeiras. Apesar de deixar o processo mais complexo e desafiador, elas também asseguram que estamos alinhados com as expectativas dos investimentos do futuro, cada vez mais conscientes e exigentes em relação às práticas sustentáveis no mercado”, finaliza Murad.

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Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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