Coluna Social Media: Marketing de oportunidade funciona?

Por Rogério Lima | Fala a verdade: Você já teve vontade de gravar um vídeo com a intensão de viralizar na sua empresa, não é mesmo?

Mas eu te digo uma coisa: Talvez você não devesse fazer, na verdade.

Nesta era do “TikToker”, temos testemunhado o poder do marketing de oportunidade em ação, especialmente quando empresas aproveitam tendências ou eventos virais para impulsionar suas campanhas e gerar engajamento nas redes sociais.

Legenda: “Se todo mundo odeia o Chris, o Brasil ama o Vincent”

Um bom e grande exemplo recente desse fenômeno foi viralização de uma foto e a posterior visita do ator Vicent Martella, conhecido por seu papel como Greg na série de TV “Todo Mundo Odeia o Chris”, ao Brasil.

Como o assunto estava “quente” e em alta, foi quase que imediato a produção de um conteúdo viral de uma famosa rede de fast food para levar o rapaz (e a marca) à novos níveis de engajamento até maior e mais inesperado que a própria foto de Vincent.

Essa visão de oportunidade da marca, não apenas gerou buzz positivo para a lanchonete, mas também ajudou a apagar o impacto negativo de uma campanha anterior envolvendo um ator pornô brasileiro, além do roteiro ter sido parecido e provocativo para com a sua concorrente direta.

Os pontos positivos

O caso da Rede de fast food ilustra perfeitamente como esse tipo de ação pode ser uma ferramenta eficaz para as empresas capitalizarem sobre acontecimentos culturais e tendências populares.

No entanto, é importante destacar que o marketing de oportunidade também apresenta suas próprias vantagens e desvantagens: Por um lado, essa estratégia pode gerar uma quantidade significativa de atenção e engajamento nas redes sociais, aumentando a visibilidade da marca e impulsionando as vendas.

Além disso, ao se alinhar com temas e eventos relevantes para seu público-alvo, as empresas podem demonstrar sua capacidade de se conectar com as tendências e necessidades do momento.

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Os pontos negativos

Por outro lado, utilizar-se de virais (seja música, pessoas ou situações) pode ser uma faca de dois gumes e apresentar riscos significativos para as empresas.

Uma das principais desvantagens é a falta de controle sobre o contexto em que a marca é associada. Em muitos casos, eventos virais ou tendências podem ser imprevisíveis e voláteis, tornando difícil prever como o público irá reagir à campanha.

“O caso do Tio Paulo é um bom exemplo do que não fazer. Mas teve empresa que fez”.

Também há sempre o risco de que a mensagem da empresa seja mal interpretada ou que a campanha seja percebida como oportunista, insensível e totalmente fora do público alvo ideal (teve empresa que fez conteúdo baseado no caso do Tio Paulo. Nem morrer em paz o pobre pode).

Peso. Pese sempre!

É importante também considerar o aspecto ético do marketing de oportunidade (anteriormente conhecido como Marketing Viral), especialmente no que diz respeito ao direito de imagem dos colaboradores envolvidos na campanha.

As empresas devem garantir que todos os indivíduos envolvidos tenham consentido plenamente – e por escrito – em participar da campanha e que sua imagem seja utilizada de forma ética e respeitosa.

Existem muitos casos de processos trabalhistas por uso indevido de imagem e eu acredito que você não iria querer usar a verba de Marketing para pagar Advogado, não é mesmo?

Em última análise, o sucesso do marketing de oportunidade depende da habilidade das empresas em identificar e aproveitar as tendências relevantes de forma autêntica, criativa e o público que quer atingir.

Ao adotar uma abordagem estratégica e sensível ao contexto, as empresas podem colher os benefícios dessa técnica enquanto minimizam os riscos potenciais.

Rogério Lima tem experiência de mais de 21 anos trabalhando com conteúdo para sites e blogs, marketing de conteúdo e redes sociais.

Como profissional com experiência em conteúdo para internet, estou sempre atento às tendências e inovações no mundo do marketing digital.

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Por isso, acredito que o marketing de oportunidade pode ser uma ferramenta poderosa para as empresas, desde que seja utilizado com responsabilidade e ética.

Convido você a continuar essa conversa em todas as minhas redes sociais, onde estaremos discutindo temas relevantes e compartilhando insights sobre o universo do marketing digital.

Você pode me encontrar como @‌orogeriolima em todas as redes.

Ah, e uma última coisa: Quando achar que não é legal, não faça por que todo mundo está fazendo. Você não é todo mundo!

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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