Prédios representado o portfólio de fundos imobiliários de tijolo

Os fundos imobiliários de escritórios estão baratos — e o Itaú BBA revela seus três FIIs favoritos do segmento

Entre os principais segmentos de fundos imobiliários que compõem o EU REPAROos FIIs de lajes corporativas registram a pior performance em 2024. Repetindo o comportamento observado no ano passado, os fundos de escritório recuaram 2,2% até agora, enquanto o índice de referência do setor quartos 1%.

De acordo com o Itaú BBAo mau desempenho é explicado pelos patamares de alavancagem mais altos entre a categoria, dados de mercado “pouco inspiradores” e portfólios carentes de imóveis de qualidade e bem localizados.

Nem toda a culpa, porém, pode ser atribuída exclusivamente aos FIIs. Ainda segundo o banco, a queda também é um reflexo da abertura “expressiva” da curva de juros futuros.

Além disso, as cotas mais baratas podem representar uma oportunidade: o Itaú BBA destaca que os fundos de lajes corporativas continuam descontados e “seguem como teses de ganho de capital”.

Mas é importante saber escolher bem: “Tirando os que possuem exposição majoritária a ativos bons e bem localizados, o curto prazo pode não ser tão animador.”

Em um relatório setorial divulgado nesta segunda-feira (17), a equipe do banco de investimento analisou 14 fundos de escritórios. Entre eles, apenas três conseguiram a recomendação de compraenquanto nove têm indicação neutra e dois de venda.

Abaixo você confere mais detalhes sobre a tese para cada um dos três favoritos do Itaú BBA. Mas antes, veja quais foram os 14 FIIs analisados e suas respectivas recomendações:

Fundo imobiliário Recomendação
BRCR11 Neutro
BROF11 Neutro
GTWR11 Neutro
HGPO11 Compra
HGRE11 Neutro
JSRE11 Neutro
KORE11 Neutro
RBRP11 Compra
RCRB11 Neutro
RECT11 Venda
SARE11 Neutro
TAPETE11 Compra
VINO11 Neutro
XPPR1 Venda

Entre os fundos imobiliários que passaram com “nota dez” na avaliação do Itaú BBA, o único que não apresenta um desconto nas cotas é o Propriedades principais CSHG (HGPO11).

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Mas o FII também tem suas vantagens. Uma delas é um “portfólio simples” com exposição a dois empreendimentos de “qualidade” e “bastante procurado” — os patamares de vacância são historicamente baixos e se mantiveram assim mesmo durante a pandemia de covid-19.

“Olhando de forma técnica, o Ed. Metropolitan e o Ed. Platinum não são ativos triple A, mas são bem aderentes aos seus locatários e estão muito bem posicionados e localizados”, citam os analistas.

Outras vantagens do HGPO11 são a diversificação “interessante” entre locatários com baixo risco de crédito e o aumento constante nos dividendos mensais e preços de aluguéis ao longo dos últimos anos .

Já um ponto de atenção é a liquidez diária baixa das cotas no mercado secundário, o que pode dificultar a montagem ou desmontagem de grandes posições.

Os outros dois fundos imobiliários de escritórios favoritos do Itaú BBA

Já os outros dois FIIs recomendados pelo Itaú BBA negociam com desconto na B3. O primeiro deles, o Propriedades RBR (RBRP11)é elogiado pela “gestão dinâmica” que promove a compra e venda de ativos maduros.

O RBRP11 também tem um portfólio diversificado. A carteira inclui uma exposição ao mercado de galpões logísticos por meio das cotas de outro FII tocado pela RBR, o Registro RBR (RBRL11).

Há três pontos negativos porém, na visão do Itaú BBA: alguns ativos “deixam a desejar” quanto à localização e qualidade técnica, a demora na locação dos espaços vagos e o fim da renda mínima garantida do edifício River One — o que impacta a vacância física ereceita mensal recorrente.

A terceira e última recomendação de compra do banco de investimentos vai para o Propriedades da Terra (TEPP11), tem um portfólio composto por cinco imóveis de “qualidade técnica inferior, mas com potencial de aumento no valor médio de aluguel”.

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Os analistas destacam que a gestão tem entregado bons resultados nos últimos meses — incluindo a vacância física, que era de 5,2% em março do ano passado e agora está zerada.

O FII possui obrigações financeiras que devem ser acompanhadas de perto e concentração de 25% da receita em apenas um locatário, o GPA, mas a gestão promove revitalizações de ativos que podem aumentar a atratividade dos imóveis nos próximos meses e, consequentemente, os aluguéis.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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