VBI Prime Properties (PVBI11) tem nova emissão de cotas, para aquisição de edifício da Faria Lima: vale a pena participar?

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Imagem: Edifício Cidade Jardim/Nelson Kon

Ó fundo imobiliário Propriedades principais do VBI (PVBI11) anunciou uma nova distribuição de cotas. O objetivo é captar cerca de R$ 350 milhões por meio da emissão de 3,5 milhões de cotas em uma oferta realizada nos termos da RCVM 160destinada apenas para atuais cotistas e investidores profissionais.

Os investidores poderão subscrever ao preço de R$ 100,78 por cota, considerando o custo de distribuição de R$ 0,01 por cota (0,01%). O fator de proporção será de 0,134 por cota, isto é, caso o investidor detenha 100 papéis na data-base, poderá subscrever até 13 novas cotas via emissão.

Período para exercer participação vai de 15 a 27 de maio

O cronograma estimado indica que o período de exercício do direito de preferência será iniciado na próxima quarta-feira, dia 15 de maio, com encerramento no dia 27 de maio. No total, é esperado que a oferta seja concluída no final deste mês.

A emissão tem volume mínimo de R$ 1 milhãoou seja, 10 mil cotas.

Para que serão destinados os recursos da oferta do PVBI11?

Segundo o fato relevante, os recursos captados serão destinados à aquisição de 48% (6,9 mil metros quadrados) do Ed. Cidade Jardimimóvel localizado próximo a avenida Faria Limaclassificado como Triplo A e detentor da certificação LEED Ouro.

Ó valor total da transação será de R$ 311,8 milhões (R$ 45,5 mil por metro quadrado) e conta com renda mínima garantida (RMG) equivalente a R$ 300 por metro quadrado por 18 meses. Isso gera um cap rate de 7,9%. As lajes estão locadas para integrantes do mercado financeiro: Pátria, WHG e Banco ABC.

Em nossos cálculos, considerando apenas projeções de aluguel da outra fatia do imóvel, chegamos a um cap rate entre 6,4% a 7% para a aquisição.

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Vale a pena participar da emissão de cotas do PVBI11?

A VBI tem feito movimentos arrojados de aquisição nos últimos meses, aproveitando o ciclo de captação do mercado.

Na parte qualitativa, o PVBI11 está se consolidando como o principal veículo de exposição ao universo de lajes corporativas nas regiões premium de São Paulo. As últimas movimentações, inclusive, aprimoram a qualidade e localização do portfólio.

Contudo, os resultados ainda são pouco convincentes para os cotistas do fundo, visto que os termos financeiros das compras não são necessariamente atrativos e a área comercial não tem mostrado avanços significativos. Dito isso, as cotas do PVBI11 caem aproximadamente 3,35% em maio.

De modo geral, temos uma boa percepção sobre o Ed. Cidade Jardim. O ativo tem características e locatários interessantes e a remuneração é razoável, mesmo desconsiderando a presença de RMG.

Contudo, diante da desconexão entre preço de emissão e preço de mercado (+4,56%)não enxergamos valor nesta subscrição para os cotistas.

Não está descrito nos documentos da oferta, mas provavelmente a aquisição será efetivada via troca de cotas. Portanto, preferimos ficar de fora da oferta do PVBI11.

Com relação à permanência do FII na carteira da série Renda Imobiliáriarealizamos alguns cortes no percentual sugerido nos últimos meses, mas seguimos entendendo que existe potencial de geração de valor para a tese, especialmente nos preços atuais.

Por fim, neste relatório gratuito, você encontra a recomendação dos nossos 5 fundos imobiliários favoritos para investir no momento.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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