Fundo imobiliário da Capitânia anuncia oferta de até R$ 625 milhões na bolsa e conta como pretende usar a bolada

Com pouco mais de um ano de existência, o fundo imobiliário Capitânia Shoppings (CPSH11) já conseguiu reunir um portfólio significativo. A carteira conta com participações em dez empreendimentos — já incluindo a compra de uma fatia do Shopping Iguatemi Alphaville anunciada na semana passada.

Para pagar pelas aquisições desses ativos e manter a alavancagem controlada, o FII precisará de dinheiro em caixa. Segundo o último relatório gerencial, por exemplo, divulgado no final de julho, o CPSH11 registrava R$ 169,54 milhões em obrigações por aquisições.

E a maneira que o Capitânia Shoppings encontrou para levantar esses recursos foi uma emissão de cotas anunciada nesta sexta-feira (5).

Apesar do momento difícil de mercado, a oferta pretende levantar R$ 500 milhões. O valor final pode ser ainda maior e chegar aos R$ 625 milhões caso haja demanda e o lote adicional seja acionado.

O cálculo considera o valor de R$ 10,50 para as novas cotas. Mas vale destacar que quem decidir participar da operação, que é voltada a investidores no geral, pagará um preço de subscrição de R$ 10,96 pois há uma taxa de distribuição primária.

Considerando apenas a captação do montante inicial, o FII já definiu como deve ser utilizada a bolada: no pagamento das aquisições de cinco shoppings. Confira abaixo a distribuição dos recursos:

Ativo Valor da transação
Compras I Moda Outlet R$ 21,19 milhões
Compras Catarina Fashion Outlet R$ 29,41 milhões
Shopping Praia das Belas R$ 37,5 milhões
Shopping Iguatemi Bosque Fortaleza R$ 23,93 milhões
Shopping Iguatemi Alphaville R$ 124 milhões
Fonte: Capitânia Shoppings

CPSH11 quer comprar cotas de outros fundos imobiliários

Além das aquisições, que totalizam pouco mais de R$ 239,6 milhões, a gestão também pretende adquirir participações em outros dois fundos imobiliários.

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O FII da Capitânia quer alocar em até R$ 40 milhões em cotas do Centro Comercial Parque Dom Pedro (PQDP11) e R$ 42 milhões do fundo de fundos JHSF Institucional (JCIN11). As aquisições serão feitas via negociação no mercado secundário.

Já o valor remanescente — cerca de R$ 178 milhões, caso o FII compre as cotas até o limite estabelecido — servirá para o cumprimento de obrigações já assumidas.

Há também a possibilidade de que o dinheiro seja aplicado em compras de novos ativos, realização de reformas e benfeitorias nos imóveis que já compõem o portfólio e na composição do fundo.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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