Artigo – O marketing para além das redes sociais

Uma história minha. Toda vez que me apresento como consultora de marketing as pessoas em volta deduzem que trabalho com redes sociais. Logo alguém pergunta se faço conteúdo ou anúncio no Google, construo site ou “mexo nas redes sociais”. Então, passei a me apresentar como “marketing raiz”.

O objetivo aqui não é fazer um contraponto raiz x Nutella, mas dizer que há profissionais no mercado que fazem marketing estrutura e completo. Como vivemos em uma era em que a conectividade está no auge e as redes sociais desempenham um papel predominante na vida cotidiana, plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn se tornaram canais primários para a divulgação de produtos e serviços.

No entanto, essa dependência quase exclusiva do marketing digital, especialmente nas redes sociais, levanta uma questão crucial: será que estamos negligenciando outros aspectos igualmente importantes do marketing? Baseando-se nos ensinamentos daquele ‘marketing raiz’, mais profundo e completo, é imperativo explorar um panorama amplo e suas múltiplas facetas.

As redes sociais revolucionaram a maneira como as empresas se comunicam com seus clientes ao oferecer alcance global, segmentação precisa e a possibilidade de interação direta com o público. Empresas de todos os tamanhos podem, com um orçamento relativamente pequeno, alcançar milhões de usuários e construir uma base de seguidores leais. Mas, essa mesma acessibilidade, cria um ambiente saturado onde se destacar está cada vez mais difícil.

Diante desse cenário, precisamos explorar outras facetas do marketing, entre elas, o relacional. Philip Kotler frisa a importância de construir relacionamentos duradouros com os clientes, o que inclui atendimento personalizado, programas de fidelidade e experiências memoráveis que criam uma conexão emocional com a marca.

Também é uma opção utilizar estratégias de diferenciação de modo a incluir inovação de produto, qualidade superior, serviço excepcional e uma proposta de valor único que ressoe profundamente com o público-alvo. Esse é um conceito muito explicado por Michael Porter.

LEIA TAMBÉM  O marketing digital tem uma nova aliada: a IA

Já Al Ries e Jack Trout defendem a importância de um posicionamento claro e consistente no mercado. Isso envolve criar uma identidade de marca forte e coerente que se destaque na mente dos consumidores, algo que vai além da mera presença nas redes sociais. Ou alguém tem dúvida sobre o poder do branding de marcas como Nike, Amazon, Coca-Cola e Apple?

Como ensinam esses autores, as empresas precisam integrar abordagens e construir relacionamentos genuínos, diferenciando-se e mantendo uma identidade de marca forte e coerente. Acontece que estamos “obesos de informação”, mas “anoréxicos de insights”.

Gosto muito de uma frase de Malcolm Gladwell que diz: “a chave para uma boa decisão não é conhecimento. É entendimento. Nós estamos nadando no primeiro. E estamos desesperadamente em falta do segundo”. Os empresários e profissionais de marketing estão sendo soterrados de conteúdo, eventos, workshops, congressos, cursos, masterclass sobre marketing digital.

No entanto, para além de seguir fórmulas, é preciso compreender que o sucesso depende de uma compreensão profunda do mercado, do cliente e das diversas ferramentas disponíveis para se comunicar e criar valor. Para isso, é preciso de entendimento, que é algo que apenas profissionais de marketing comprometidos podem fazer (e não “gurus” da internet).

Recentemente, ao lançar sua recente obra “Marketing H2H: A Jornada do Marketing Human to Human”, Kotler chamou a atenção para uma visão mais ampla, estratégica e comunitária do marketing, focada na cocriação de valor, que pode evoluir com a tecnologia ao mesmo tempo que mantém o contato humano.

Quero deixar com vocês essa reflexão do “papa do marketing”, que vem nos resgatar do limbo onde muitas vezes entramos por desconsiderar o essencial: “Quando fizermos uma análise custo-benefício é uma ferramenta que nos dá os melhores resultados, certo? Então, o marketing H2H vem de uma perspectiva humanística e o seu objetivo é produzir mais sorrisos”.

LEIA TAMBÉM  festival dedicado ao mercado digital

Dayane Nascimento é consultora de marketing com formação na UFMT, especialista em planejamento estratégico e economia comportamental pela ESPM/SP e empresária.

(function(d, s, id) {

var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0];

if (d.getElementById(id)) return;

js = d.createElement(s); js.id = id;

js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.7&appId=1731183523768004”;

fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);

}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

Compartilhe:

Fale com a gente WhatsApp