Ações e fundos imobiliários com retorno acima da taxa de juros para investir agora

Momentos como o atual, em que há alta volatilidade do mercado financeiro, incentivam a busca por ativos mais seguros, com retornos consistentes. Uma das melhores estratégias para isso é o investimento em ações e fundos imobiliários (FIIs) com rendimento de dividendos (rendimentos de dividendos, ou simplesmente DY) superior a 10,5% nos últimos três anos.

Saímos à caça desses papéis. Para este levantamento, além do valor do DY, consideramos somente ações e fundos com volume médio diário anual superior a R$ 3 milhões.

Encontramos 21 ativos que atendem a esses critérios. São sete ações e catorze fundos imobiliários. No “top 5” de maiores retornos, são três ações e dois fundos. O que esses ativos podem nos ensinar sobre as opções de rentabilidade segura oferecidas hoje pela Bolsa brasileira?

Destaques e tendências

Os fundos imobiliários são predominantes: doze dos quatorze fundos campeões de DY estão listados como títulos de valores mobiliários (TVM) e dois como fundos híbridos. O destaque vai para o fundo Kinea High Yield (KNHY11), não apenas pelo DY consistente, mas também pelo retorno de 21,6% nos últimos 12 meses, o que demonstra equilíbrio entre estabilidade e crescimento.

Quando olhamos para o DY projetado de todos os 21 ativos, notamos que cinco deles (quatro ações e um fundo) devem render mais do que 15 pontos percentuais nos próximos 12 meses.

Contraste

A ação da Metal Leve (LEVE3) se destaca pelo maior aumento no DY projetado, saltando de 12,97% (mediana dos últimos três anos) para 24,48% no próximo ano, uma diferença de mais de onze pontos percentuais, apesar da queda de 9,01% no preço da ação nos últimos 12 meses.

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Em contraste, as ações da Petrobras (PETR4 e PETR3) apresentam queda significativa, superior a 22%, no DY projetado em relação à mediana, porém com valorização de mais de 40% em suas ações no último ano. Vale lembrar que nosso levantamento tem como base a data de 3 de julho de 2024.

Isso significa que os papéis da Petrobras, embora apresentem um declínio significativo no DY projetado, ainda oferecem retornos robustos, de 49,66% e 40,34%, respectivamente. Ou seja: apesar do DY declinante (que merece ser acompanhado com atenção), as ações da empresa continuam sendo investimentos lucrativos.

Reinvestir dividendos?

Fundos imobiliários como o Valora Cri CDI (VGIR11) e o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), mas não apenas esses, são bons lembretes de por que reinvestir dividendos é parte crucial de uma estratégia sólida de construção de patrimônio. Com o reinvestimento, esses fundos trazem retornos projetados robustos de 21,08% e 21,54%, respectivamente.

De olho no dividend yield

Investir em ativos com DY recorrente superior a 10,5% é crucial para garantir uma fonte de renda consistente e minimizar riscos. Esse critério de corte é ainda mais relevante num cenário desafiador como o atual, tão imprevisível.

Os investidores precisam analisar o perfil dos dividendos distribuídos nos últimos três anos, sempre atentos a eventuais dividendos extraordinários, os quais, por definição, não têm garantia de que irão se repetir nos próximos 12 meses.

Além disso, uma projeção de DY só é válida se a empresa mantiver lucro consistente e a mesma política de distribuição de dividendos do último ano. Logo, mudanças na direção e nos boards precisam ser acompanhadas à lupa.

Planejar para proteger

Ao fim e ao cabo, o histórico sólido de rendimento de dividendos é um indicador crucial de que um ativo irá oferecer retornos acima da taxa de juros, o que, por sua vez, é parte indispensável de qualquer estratégia de proteção financeira.

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Os 21 papéis analisados aqui são um bom cardápio de opções para quem quer começar a traçar uma estratégia de investimentos evitando, é claro, perdas patrimoniais em meio a um ambiente de negócios tão turbulento como o dos últimos meses.

 

Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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