As ações da Petrobrás (PETR3; PETR4) operam em forte queda nesta quarta-feira (15), após a demissão do presidente Jean Paul Prates na véspera. Na abertura do pregão, os papéis ordinários da estatal recuavam 7,04%, cotados a R$ 39,91, enquanto os preferenciais caíam 8,10%, a R$ 37,56.
Em comunicado enviado ao mercado, a companhia informou que recebeu do CEO solicitação de que o conselho de administração se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato de forma negociada.
A troca, segundo rumores, se deve à cobrança por mais investimentos da petroleira, grande mote da gestão Lula. O presidente estaria descontente com a política de investimentos da companhia na gestão Prates, por entender que ela deveria aportar mais recursos em segmentos como a indústria naval e a geração renovável.
A Petrobras confirmou a indicação de Magda Chambriard para o cargo. A nomeação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório.
Segundo o analista Ruy Hungria, da Pesquisa Empíricaa reação negativa do mercado ao anúncio é explicada porque Prates vinha entregando bons números, sem fazer mudanças radicais na fórmula que vinha dando certo para a estatal.
No entanto, o que mais assusta os investidores é o fato de que a nova CEO parece mais alinhada aos anseios políticos expansionistas do governo. Isso pode resultar em uma guinada na política de investimentos e dividendos, explica o analista.
“A depender da mudança na política de investimentos e da criatividade da nova gestão em encontrar ‘oportunidades’ de usar o caixa gerado em E&P em segmentos de retornos baixos, podemos ver essa distribuição cair bastante, a ponto de não compensar mais os riscos políticos envolvidos”, avalia.
Depois da forte alta nos últimos anos, a Empiricus retirou a recomendação de compra para as ações da Petrobras por entender que o avaliação acima da média histórica implicava em um otimismo exagerado com as ações. “Por desconhecer a nova política de investimentos e dividendos da nova gestão, por enquanto não vemos a reação negativa como oportunidade de compra”, reitera Hungria.
Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp – Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.