Ó Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um corte de 0,25 ponto percentual, nesta quarta-feira (08), levando a taxa Selic de 10,75% para 10,50% ao ano. Este é o menor patamar de juros desde março de 2022.
Diante da postergação de cortes de juros nos Estados Unidosda atividade doméstica robusta e das expectativas de inflação ascendentes, a projeção do corte menor do que o que foi previamente comunicado já estava no radar dos grandes players do mercado.
Em seu comunicado, o Copom deixou em aberto os próximos cortes de juros e destacou que deve se manter contracionista por um tempo.
“A política monetária deve se manter contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê também reforça, com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”, diz o texto.
Na manhã desta sexta-feira (10), foi divulgado os dados do IPCA de abril, que mostrou uma alta de 0,38% na inflação brasileira, o que significa uma aceleração em relação à alta de 0,16% do mês anterior.
Os números do IPCA devem ser avaliados pelos investidores com muita atenção, já que uma inflação mais alta dá munição para a autarquia manter a postura mais conservadora.
Como fica o mercado de FIIs neste cenário?
Mesmo com o receio do mercado de que o BC possa cessar os cortes, o último Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (06), indica que a Selic deve encerrar o ano em 9,63%, ante os 9,50%. Para 2025, a projeção é de que a taxa básica de juros se mantenha em 9%.
O executivo de investimentos da Midrah, Jhonata Lisboa, entende que, mesmo que menores, os cortes indicam uma tendência de queda na taxa de juros, o que gera um impacto direto nos investimentos do mercado imobiliário, especialmente em Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e investimentos em imóveis físicos, conhecidos como “tijolo”.
“Com a perspectiva de novas quedas na taxa, os investidores estão buscando alternativas de investimento que ofereçam maior rentabilidade e proteção contra a desvalorização do capital. Os FIIs e os investimentos em imóveis físicos têm se destacado como opções atrativas nesse cenário. A expectativa de que a taxa Selic possa atingir menos de 9% no próximo ano aumenta a atratividade desses investimentos, pois os imóveis tendem a se valorizar significativamente em um ambiente de juros baixos”, ressalta o executivo.
Lisboa lembra também que no final do ano Roberto Campos Netoatual presidente do Banco Central, deixa o comando da autarquia e que, possivelmente, assume Gabriel Galípolo — atual diretor de política monetária e indicação do atual governo. Com isso, a tendência é de que o ritmo nos cortes possam acelerar no ano que vem.
Por isso, o profissional ressalta que este é um bom momento para investir no mercado imobiliário e “pode resultar em uma alavancagem expressiva do patrimônio investido em poucos meses”.
FIIs com retorno de dividendos acima da Selic
Gustavo Corradi Matos, CIO da Medici Asset, empresa do Grupo NanoCapital, listou alguns fundos imobiliários que o retorno com dividendos ficou acima da Selic nos últimos 12 meses, até o pregão de 09 de maio. Veja:
Fundo imobiliário | Relógio | Retorno com dividendos (últimos 12 meses) |
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Autonomy Edifícios Corporativos | AIEC11 | 17,19% |
Bluemacaw Logística | BLMG11 | 17,13% |
Riza Akin | RZAK11 | 16,45% |
Hotel Maxinvest | HTML11 | 16,07% |
Esparta Fiagro | CRAA11 | 14,54% |
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.