A crise da WeWork afetou pelo menos nove fundos imobiliários no Brasil, que somam 509,4 mil cotistas. A empresa de coworking não pagou os alugueis de maio nos imóveis em que é inquilina e anunciou a contratação da consultoria Alvarez & Marsal para uma reestruturação financeira. O grupo já tinha pedido recuperação judicial nos Estados Unidos no ano passado, alegando dificuldades após a pandemia, e agora avalia o caminho a ser tomado no Brasil.
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Entre os fundos imobiliários que possuem imóveis locados para a WeWork, o Multi Renda Urbana (VVMR11), gerido pela V2 Investimentos, tinha a maior exposição ao ativo – em maio, respondia por 31% da receita do fundo. A gestora informou que a inadimplência do aluguel pela WeWork terá um impacto negativo no pagamento de dividendos de negativo de R$ 0,19 por cota.
No fundo Torre Almirante (ALMI11), a WeWork responde por 40% da área locada do edifício localizado no Rio de Janeiro, que estava com uma taxa de vacância de 55,35% em maio.
Já no caso do fundo Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), o atraso no pagamento pela WeWork terá um impacto negativo de R$ 0,11 por cota na distribuição de dividendos. A empresa representa 9,5% da receita do fundo.
A WeWork também respondia, em maio, por 9% da área locada do fundo Hedge AAA (HAAA11), mas a gestora Hedge Investments não informou se houve atraso no pagamento do aluguel.
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A WeWork também aluga um espaço no Edifício Financial Center, prédio localizado na Avenida Paulista que abriga a CNN no Brasil, que pertence ao fundo Valora Renda Imobiliária (VGRI11). O locatário representa 5,8% da receita do fundo.
Outros fundos como o Vinci Offices (VINO11), Santander Renda de Alugueis (SARE11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) e Torre Norte (TRNT11) têm uma exposição menor à inquilina, que representa menos de 5% da receita de cada portfólio.
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No caso do fundo imobiliário Ourinvest Renda Estruturada (OURE11), o portfólio possui 50% do Escritório Barra no Rio de Janeiro locado para a WeWork, que representa 20% da carteira, mas o aluguel conta com a garantia de um pagamento de 10,5% mais a variação do IPCA por parte do antigo proprietário do imóvel.
Segundo levantamento do Clube FII, a WeWork ocupa ainda 28 empreendimentos e uma desocupação pela empresa elevaria a taxa de vacância de escritórios em São Paulo em 1,5%.
Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.