Se você está buscando a verdade sobre os Fundos Imobiliários, pare tudo o que estiver fazendo e leia este artigo até o final.
Olá, meu nome é Pablo Amorim, seja muito bem vindo a mais um conteúdo raiz aqui do nosso Blog, Círculo de Valor.
Esses dias, me deparei com uma postagem do Tiago Reis, fundador da Suno Research no Instagram, que dizia mais ou menos o seguinte:
“Fundos Imobiliários são tão bons que basta dizer a verdade sobre eles”.”
Essa é uma frase atribuída ao professor Baroni, analista CNPI, especialista em Fundos Imobiliários da Suno Research e professor há 22 anos em cursos de graduação e MBA.
Assim como o Tiago, eu também concordo 100% com essa frase.
Mas, mesmo assim, gostaria de discutir o tema um pouco mais abertamente aqui.
Vai que você ainda não investe em fundos imobiliários e está em dúvidas se deve ou não aderir a essa modalidade de investimentos.
Quantidade de Brasileiros investindo em Fundos Imobiliários
O número de brasileiros investindo em fundos imobiliários cresceu mais de 660% em 3 anos.
Veja a imagem abaixo:
No fim de 2018, a bolsa brasileira contava com 208 mil investindo em fundos imobiliários.
Depois de passados 3 anos, esse número subiu para mais de 1.583 milhão. Um salto de 660%.
O aumento do interesse dos investidores brasileiros por essa modalidade de ativos está muito relacionado às diversas vantagens que os Fundos Imobiliários (FIIS) apresentam em relação aos imóveis físicos.
Podemos destacar a liquidez dos ativos, além do baixo custo de investimento, já que é possível ingressar neste mercado com investimentos na casa dos R$ 10,00 e receber aluguéis já no próximo mês.
Fundos Imobiliários apresentaram bons retornos financeiros no decorrer do tempo
O fato é que os FIIs passaram a apresentar bons retornos financeiros e se consolidaram como uma opção interessante de geração de renda passiva.
Obviamente, o interesse dos investidores nos Fundos Imobiliários cresceu.
Com os pagamentos dos rendimentos são “descolados” do valor das cotas e são recebidos mensalmente, a atual queda nos preços fez os investidores olharem os Fundos Imobiliários sob um novo olhar.
Por que investir em FIIs?
Investir em Fundos Imobiliários é pensar em retornos interessantes no médio e longo prazos e receber aluguéis mensais sem possuir diretamente imóveis físicos.
Pensa comigo:
Imagine uma casa no valor de R$ 1,98 milhões sendo alugada por R$ 7k (onde você ainda vai descontar 27,5% de IR e taxa de 10% da imobiliária, restando apenas R$ 4567,50 no seu bolso).
Agora, esse mesmo valor investido em Fundos Imobiliários têm o potencial de gerar, de forma conservadora, quase R$ 13K mensais.
Tudo limpo, isento de Imposto de Renda.
Quase 3x o valor de um imóvel físico.
Investindo o valor do imóvel em uma carteira diversificada de Fundos Imobiliários, seria possível morar na mesma casa do exemplo, pagando os R$ 7k de aluguel, e ainda sobrariam R$ 6k todo mês, para você usar como quiser.
A realidade é que, devido à alta das taxas de juros, o investidor naturalmente deixa de aportar em renda variável e passa a investir em modalidades mais conservadores e de menor risco, como as diversas opções de renda fixa disponíveis.
Como os produtos conservadores passaram a apresentar bons retornos financeiros, o interesse nesse tipo de investimento foi um pouco reduzido, o que explica a queda nas cotações dos ativos.
Porém, o amadurecimento desse segmento de mercado e o aumento da sua divulgação pelos educadores financeiros, têm contribuído para o aumento recente do número de investidores.
Crescimento que deverá ser retomado quando a taxa de juros começar a apresentar redução.
Fundos Imobiliários ou Imóveis Físicos
Embora os Fundos Imobiliários possuam uma série de vantagens em relação aos imóveis físicos, nem tudo são flores.
Os FIIs apresentam os seus prós e contras.
Para eliminar esses questionamentos, você precisa conhecer o funcionamento dessa classe de ativos.
Quais as vantagens dos FIIs em relação aos imóveis?
O investimento em um imóvel físico geralmente exige uma quantia considerável de dinheiro em um único ativo.
Isso aumenta o risco do investimento, já que você estará aportando muito dinheiro em um único investimento. Se, por qualquer razão, o investimento não der certo, o prejuízo poderá ser grande.
Além disso, mesmo que o imóvel tenha uma valorização, pode ser mais difícil vendê-lo posteriormente.
Existem os custos de IPTU, reformas, despesas de condomínio, energia elétrica e todas essas despesas são de responsabilidade do proprietário, enquanto o imóvel estiver vazio.
Dentro dessa perspectiva, investir o mesmo valor em fundos imobiliários se torna uma alternativa muito interessante.
Dentre as diversas vantagens de investir em Fundos Imobiliários, podemos destacar as seguintes:
Investir em diversos imóveis mesmo com poucos recursos;
Diversificação da carteira de investimentos, diluindo o risco de concentração do portfólio;
Receber rendimentos (aluguéis) mensalmente, isentos de imposto de renda, exceto no momento de venda das cotas com lucro;
As cotas dos fundos imobiliários podem ser vendidas a qualquer momento, sem a necessidade de se desfazer de todas no mesmo momento. Já nos imóveis, é complicado vender uma fração do mesmo;
Desvantagens dos Fundos Imobiliários
Obviamente, também temos desvantagens nos fundos imobiliários.
A necessidade de pagamento das taxas de administração é uma delas.
Mas, sinceramente, eu não vejo como um problema, se considerarmos todos os custos e complicações de se manter um imóveis físico para aluguel.
Temos que custear despesas de reparos, reformas, taxa da imobiliária ou do corretor que realizará a administração do imóvel.
São tantos problemas que eu vejo a taxa de administração como um atrativo.
Além disso, o percentual de cobrança é baixíssimo se comparado com outros tipos de fundos do mercado financeiro e com os custos dos imóveis físicos.
Outra questão a ser considerada é a oscilação do valor das cotas no mercado. Afinal os Fundos Imobiliários são investimentos em renda variável e seu valor oscila diariamente no mercado.
A decisão de investir em fundos imobiliários ou comprar um imóvel físico é uma escolha pessoal e ambas podem ser vantajosas em diferentes momentos.
E o mais interessante é que essas modalidades de investimentos não se excluem. Elas podem coexistir em uma estratégia diversificada de investimentos.
Alguns cenários podem favorecer o investimento em fundos imobiliários, principalmente para quem deseja investir no setor, mas possui uma quantia limitada para investir naquele momento.
Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.