Como ficam os fundos imobiliários com a Selic alta por mais tempo? Entenda

Os Melhores Fundos Imobiliários para Investir no 2º Semestre de 2024

Investir em Fundos Imobiliários (FIIs) continua a ser uma escolha popular entre investidores que buscam renda variável e renda passiva. Isso se deve, em parte, à obrigação legal dos FIIs de distribuir 95% de seus lucros na forma de dividendos aos investidores. Com isso, muitos utilizam esses fundos para planejar uma fonte de renda constante. Recentemente, publicamos uma análise especial sobre os melhores FIIs para viver de renda na Inteligência Financeira.

Para ajudar aqueles que estão montando suas carteiras ou apenas explorando opções, consultamos sete especialistas do setor. Além disso, incluímos as carteiras recomendadas de quatro grandes instituições financeiras para julho. Confira as opiniões e análises de Arthur Vieira de Moraes, Caio Nabuco de Araújo, Cassiano Jardim, Marcos Milan, Mateus Vitoria Oliveira, Simone Carvalho e Utcho Levorin, bem como as recomendações do BTG Pactual, Empiricus, Genial Investimentos e Itaú BBA.

Imagem: Internet.

O Cenário Econômico Está Favorável para Investir em FIIs?

A maioria dos analistas concorda que o momento é propício para investir em FIIs, embora com algumas ressalvas importantes. A seguir, destacamos os principais pontos observados.

Cenário Favorável para Investir

Arthur Vieira de Moraes, professor especializado em fundos imobiliários, acredita que os preços dos FIIs estão adequados para investimento. “Não estamos em um momento de euforia, onde os preços sobem demais e eventualmente ficam caros”, afirma. Segundo ele, o cenário econômico ideal para investir em renda variável ocorre quando a economia está crescendo e os juros estão baixos. Atualmente, a economia está em crescimento, mas os juros ainda são altos. Contudo, não estamos em uma situação extrema que desestimule totalmente a economia.

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Turbulência e Volatilidade

Cassiano Jardim, da Barzel Properties, alerta que o mercado enfrenta um momento turbulento, tanto nacional quanto internacionalmente. “Temos eleições municipais no Brasil e eleições presidenciais nos Estados Unidos. A dinâmica dos juros no exterior está complexa, com taxas elevadas por um período prolongado, o que impacta significativamente nosso mercado”, explica.

Recomendações dos Especialistas

Arthur Vieira de Moraes: Ressalta que os preços dos FIIs estão favoráveis e recomenda diversificar a carteira com fundos de tijolo e de papel.

Caio Nabuco de Araújo: Sugere focar em FIIs de logística, devido ao crescimento do e-commerce, e em fundos de shoppings, com a retomada do consumo.

Cassiano Jardim: Destaca a importância de escolher fundos com bons ativos e gestão eficiente, especialmente em momentos de incerteza.

Marcos Milan: Recomenda fundos de lajes corporativas, que ainda estão com preços atrativos e têm potencial de valorização com a recuperação econômica.

Mateus Vitoria Oliveira: Aconselha investir em FIIs que possuam contratos de locação atípicos, garantindo maior previsibilidade de renda.

Simone Carvalho: Sugere fundos de fundos (FOFs) para quem busca diversificação e uma gestão mais ativa.

Utcho Levorin: Indica FIIs de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) como uma opção interessante para proteção contra a inflação.

Carteiras Recomendadas

BTG Pactual: Inclui fundos de logística e shoppings, além de FOFs.

Empiricus: Reforça a recomendação em FIIs de logística e papel.

Genial Investimentos: Sugere diversificação com fundos de lajes corporativas e shoppings.

Itaú BBA: Foca em FIIs de logística e lajes corporativas, com destaque para ativos localizados em regiões estratégicas.

Investir em FIIs pode ser uma excelente estratégia para diversificação de portfólio e geração de renda passiva. No entanto, é crucial estar atento às condições do mercado e escolher fundos com bons fundamentos e gestão eficiente.

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Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?

Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.

Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.

Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:

  1. Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
  2. Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
  3. Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.

Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.

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