A janela para captações de fundos imobiliários começou o ano praticamente “escancarada”, com FIIs, especialmente os de tijolo — que investem em ativos reais como shoppings, galpões e escritórios — captando bilhões no mercado.
De lá para cá, no entanto, as mudanças nas perspectivas macroeconômicas alteraram também o apetite dos investidores pelas emissões de cotas. O fim do deixei dois ciclos eu juros e os ruídos fiscais levaram a uma queda no número de ofertas e dos valores almejados.
Mas, mesmo com a janela apenas “entreaberta”, alguns FIIs ainda vão ao mercado em busca de recursos para expandir as carteiras. Especialmente os representantes da classe de papel — esses sim com chance de lucrar mais com os juros ainda no patamar dos dois dígitos pois investem em títulos de crédito do setor.
O mais recente “corajoso” é um dos maiores fundos imobiliários da B3: o Taxa CRI CDI (VGIR11) anunciou nesta quinta-feira (18) sua oitava emissão de cotas.
Detalhes da oferta do VGIR11
O VGIR11 quer captar até R$ 500 milhões no mercado, considerando o lote inicial de R$ 400 milhões e um lote adicional de quase R$ 100 milhões que pode entrar em jogo caso haja demanda.
O montante considera novas cotas que serão emitidas a R$ 9,62 cada, cifra calculada com base no valor patrimonial das cotas ex-rendimentos em 31 de maio.
Mas vale destacar que o preço de emissão pago por quem decidir participar da oferta, que é voltada a investidores no geral, será um pouco maior, e chega a R$ 9,85 por conta da taxa de distribuição primária.
Ainda assim, o valor ainda representa um desconto de cerca de 1,9% ante o fechamento do FII ontem, último pregão antes do anúncio da operação.
Além dos detalhes da oferta, o Valora CRI CDI também informou quais são os planos para o dinheiro. Segundo o prospecto divulgado mais cedo, os recursos serão aplicados de “forma ativa e discrecionária” pela gestora.
A distribuição ocorrerá de acordo com os limites da regulação, que prevê que a maior parte deles irá para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) — os ativos alvo do portfólio.
O pipeline divulgado junto ao prospecto, por exemplo, contém quase R$ 412 milhões em CRIs. Vale destacar que a lista é meramente indicativa, mas pode ser conferida abaixo:
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Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.