Recentemente, os fundos imobiliários (FIIs) enfrentaram turbulências devido a um mix de fatores econômicos que incluem atrasos na queda de juros nos Estados Unidos, deterioração fiscal no Brasil e diminuição nos cortes da taxa Selic. Esse cenário levou o Ifix, índice que representa esses ativos, a registrar quedas após um período de altas. Mas, diante do panorama macroeconômico atual, como os FIIs devem reagir?
(Imagem: Internet).
Por que os Fundos Imobiliários estão sofrendo desvalorização?
Desde abril, o Ifix tem mostrado retrações significativas. Com uma queda inicial de -0,77% e uma subsequente de -0,41%. Esse movimento negativo é uma resposta ao ambiente econômico desafiador, amplificado pelo comportamento das taxas de juros tanto no cenário doméstico quanto internacional.
Contexto de juros e seu impacto nos FIIs
A política de juros exerce influência direta nos fundos imobiliários. A Selic, por exemplo, está em um processo de redução que pode atingir 9,75% até o final de 2024. Embora este ciclo de queda beneficie os ativos de risco, aumentando seu valor, a mesma situação reduz a atratividade da renda fixa, tornando investimentos em FIIs uma alternativa mais atraente.
Qual a tendência para os Fundos Imobiliários diante do cenário atual?
Segundo analistas, há sinais de que o mercado de FIIs ainda tem um caminho promissor à frente. Diante da queda da Selic, esses ativos podem se valorizar mais, além de representarem uma interessante diversificação de carteira, pois oferecem retornos potencialmente maiores e geram renda passiva por meio de dividendos.
Projeções otimistas apesar das adversidades
- O volume de captação de recursos e o número de investidores em FIIs têm crescido, indicando um mercado em expansão e confiança contínua.
- A liquidez também está aumentando, como mostra o incremento de 25% no volume negociado em março em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Quais são as recomendações de investimento para os FIIs atualmente?
De acordo com Caio Araujo, analista da Empiricus Research, os FIIs ainda são uma parte essencial dos portfólios de investidores sofisticados. Além de dividendos atrativos, isentos de Imposto de Renda, os fundos recomendados se beneficiam de uma boa gestão e estratégias de investimento variadas que os tornam flexíveis diante de mudanças econômicas. Araujo destaca dois fundos com potenciais de dividendos acima de 10,5% ao ano.
Exemplos práticos de FIIs recomendados
- Um fundo de crédito imobiliário estratégico que opera com indexadores como CDI e IPCA, prometendo dividendos de até 10,6% nos próximos 12 meses.
- Um fundo de tijolo focado em galpões logísticos e varejo, que oferece contratos duradouros e um potencial yield de dividendos de até 13,8% para o próximo ano.
Essas opções não apenas prometem uma boa rentabilidade como também diversificam o risco e potencializam a geração de capital a longo prazo através da valorização das cotas.
Como acessar essas oportunidades de investimento?
Para aqueles interessados em explorar os FIIs recomendados, a Empiricus Research disponibiliza relatórios gratuitos pós cadastro. Este acesso facilitado permite que qualquer investidor brasileiro se informe e potencialize sua carteira com estratégias sólidas e bem fundamentadas.
Investir em FIIs pode ser uma excelente maneira de alcançar uma renda passiva estável e ao mesmo tempo beneficiar-se de um campo de investimento que ainda promete crescimento e robustez nos próximos anos. Afinal, mesmo em tempos incertos, a análise cuidadosa e a escolha de fundos consolidados e bem geridos podem trazer tranquilidade e retorno financeiro.
Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.