Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa no mundo do marketing digital, especialmente no que diz respeito ao uso dos criadores de conteúdo. Uma pesquisa recente revelou algo que pode surpreender muitos: influenciadores com menos seguidores estão gerando resultados mais expressivos para as marcas. No Brasil, esses produtores de conteúdo na internet já são cerca de 13 milhões, mas destes, 96% tem até 12,5 mil pessoas acompanhando seu trabalho online e apenas 0,1% têm mais de um milhão de seguidores, revela uma pesquisa da BrandLovrs.
Mas isso não significa que eles não tenham alcance, uma vez que esse grupo é composto por content creators nichados e que, justamente por isso, conversam diretamente com um público muito mais específico, gerando resultados muito expressivos para as marcas. E essa tendência é uma oportunidade valiosa para repensar as estratégias e aproveitar ao máximo o potencial dos microinfluenciadores.
A eficácia dos influencers que falam com um grupo específico de seguidores está em seu poder de engajamento com audiências específicas e altamente segmentadas. Ao contrário dos macroinfluenciadores, que tem um público massivo e diversificado, os pequenos influenciadores têm, geralmente, entre 10.000 e 50.000 followers, mas são capazes de influenciar opiniões de forma mais direta e autêntica. Tal autenticidade cria uma conexão mais forte entre ambas as partes – criador e consumidor de conteúdo – e isso resulta em taxas de engajamento mais altas e, consequentemente, em um ROI (Return on Investment ou Retorno Sobre o Investimento, em tradução livre) mais elevado para as marcas.
Outro ponto importante e que deve ser considerado é o custo-benefício. Trabalhar com criadores de conteúdo menores, geralmente, é mais acessível do que com os grandes nomes do mercado. Embora possam não ter a mesma visibilidade, eles oferecem um retorno financeiro mais sólido, pois suas parcerias são mais acessíveis e sua audiência mais envolvida. Isso permite que as marcas alcancem um maior retorno sobre o investimento em suas campanhas de marketing de influência. Ainda segundo dados da pesquisa citada anteriormente, por volta de 62% dos influenciadores recebem até R$ 250 por um pacote de Stories, enquanto 31% ganham entre R$ 250 a R$ 2,5 mil pelos mesmos anúncios, e somente 7% conseguem garantir valores acima de R$ 2,5 mil.
Além disso, ao falar com grupos específicos, esses criadores de conteúdo conseguem criar posts altamente personalizados e relevantes para suas audiências. Isso porque eles conhecem seus seguidores de perto e sabem o que ressoa com eles. Essa capacidade de adaptação resulta em campanhas que, por serem mais autênticas e eficazes, geram resultados mensuráveis para empresas e marcas.
Os microinfluenciadores são peças-chave quando falamos em estratégia de marketing. Eles não apenas proporcionam um retorno financeiro sólido, mas também ajudam a construir relacionamentos genuínos com os consumidores. À medida que continuamos a explorar o potencial deles em nossas campanhas, é essencial considerar o papel que eles desempenham na criação de conexões significativas com nosso público-alvo.
A tendência de que influenciadores com menos seguidores geram mais resultados não deve ser subestimada. Ao incorporar estrategicamente esses influencers em nossas campanhas, podemos aproveitar ao máximo seu poder de engajamento, autenticidade e custo-benefício, criando assim uma estratégia que além de eficaz é também impactante.
*Eduarda Camargo é CAO e responsável pela aquisição de novos clientes na fintech Portão 3, uma plataforma de gestão de despesas e viagens corporativas para mais de 800 empresas da América Latina.
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Qual é o caminho da liberdade para a independência financeira?
Uma vez que você se entende como financeiramente livre, é hora de pensar no seu caminho até a independência financeira.
Inicialmente, é preciso compreender que esse percurso está diretamente ligado ao seu perfil de investidor.
Ao estabelecer uma rotina de aportes constantes em bons investimentos visando, no futuro, a renda passiva, a sua jornada de investidor consistirá em três fases principais:
- Fase de acumulação: nesse momento, suas reservas são pequenas ou inexistentes. Aqui, o intuito é acumular recursos. Normalmente, nessa fase, os investidores, ainda jovens, devem buscar a diversificação e têm maior tolerância ao risco e seus investimentos, mesmo que visem o longo prazo.
- Fase da multiplicação: com algum bom volume de patrimônio acumulado, o investidor está no momento de multiplicá-lo para ganhar corpo ao mesmo tempo em que pensa em estratégias de como preservar o que foi guardado até então.
- Fase da preservação e fruição: com o objetivo estabelecido para a renda passiva alcançado, é hora de o investidor trabalhar exclusivamente nas formas de proteger, manter e desfrutar do seu patrimônio e portfólio de investimentos.
Para terminar, veja uma ótima dica que vai ter ajudar a compreender melhor sobre conquistar a sua liberdade financeira.
