As ações da Petz (PETZ3) operam em alta de 2,06%, negociadas a R$ 5,45, às 11h34 desta terça-feira (23), após noticiar sua fusão com a Cobasi. Na segunda-feira (22), o papel conseguiu superar a cotação de R$ 5,00 pela primeira vez desde setembro do ano passado. Ainda assim, bem aquém dos R$ 16,00 do IPO, em setembro de 2020.
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O papel vem acumulando sucessivas altas desde que confirmou a assinatura de um memorando de investimentos (MoU) não vinculante com a Cobasi na sexta-feira (19), mas também um incremento na taxa de aluguel. Enquanto o papel se valorizou 56,85% desde o fechamento de quinta-feira (18), a taxa de aluguel saltou 557,58% no mesmo período, denotando que parte do mercado adota postura cética em relação à fusão e sinergias.
A fusão da Petz com a Cobasi tem por objetivo criar uma gigante no setor de animais de estimação, que terá R$ 6,9 bilhões de receita bruta, 483 lojas e ao menos 20 marcas. A nova empresa já nasce com caixa líquido de R$ 200 milhões, uma estrutura de capital que ajuda no cenário atual de juros elevados, de acordo com a VG Research.
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Apesar do otimismo em relação à fusão entre as empresas, Gabriel Bassotto, analista-chefe Simpla Club, acredita que é difícil a Petz retornar àquele patamar do IPO, tendo em vista que a taxa de juros subiu muito em relação ao ano de 2020, quando a Selic fechou em 2%, favorecendo empresas de crescimento, como é o caso de Petz.
“Por si só, isso já será muito difícil e, além do mais, os resultados da Petz não conseguem se concretizar nos patamares que se projetava há alguns anos”, destaca Bassotto, considerando que a margem de lucro da empresa também caiu muito e o fluxo de caixa já não é mais tão forte como antes. “Então, é preciso colocar tudo isso na balança para entender por que as ações caíram tanto desde então”, ressalta.
*Com informações do Broadcast
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